Um dos momentos mais esperados por todos, que prestigiaram, neste sábado (28/9), o desfile cívico em comemoração aos 266 anos de emancipação política de Camaçari, foram as apresentações das fanfarras, bandas marciais e dos grupos culturais do município, que deram o tom da festa e levaram muita música, dança e performances artísticas para uma das principais vias do Centro da cidade, a Avenida 28 de Setembro (antiga Radial A).
A titular da Secretaria da Cultura, Márcia Tude, falou sobre o encerramento das comemorações de mais um aniversário de Camaçari. "O que sentimento representa este período é orgulho e satisfação. Estamos muito felizes em ver os resultados do trabalho da gestão municipal, que aplicou os recursos no fomento da nossa cultura, garantindo que a transformação sociocultural se tornasse uma realidade em nossa cidade", avaliou.
Após os ritos iniciais relacionados à abertura oficial do evento, com o hasteamento das bandeiras do Brasil, da Bahia e de Camaçari, seguido pela passagem dos pelotões do 10° Batalhão de Bombeiros Militar (BBM), da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compdec) de Camaçari, e do Juizado da Infância e Juventude, a Fanfarra Estudantil de Parafuso (Fanesp) foi a primeira a se apresentar na avenida.
Com muita musicalidade e coreografias sincronizadas, a Banda Marcial do Centro de Educação Municipal de Camaçari (Bamcemc) se apresentou com bastante brilhantismo. Fundada em 2023, o grupo, formado por 51 integrantes, tem como regente Sérgio Rosa, que falou sobre um dos motivos de existência da banda. “Preservar vidas é uma das nossas missões. O mundo não está fácil para os adultos, muito menos para as novas gerações. Então, é cuidando das meninas e meninos de hoje, que podemos ter um amanhã melhor", afirmou.
Uma das características dos desfiles cívicos em Camaçari é o caráter inclusivo. Prova disso, além de outros aspectos, é a participação direta do público atípico. Representando esta parte da população, o grupo Capoeira Inclusão Crianças que Gingam, que tem entre os integrantes, pessoas com deficiência (PcD) múltipla e intelectual, mostrou que é possível acreditar em um mundo igualitário. Responsável pelo grupo, Gilney Matos, conhecido como Mestre Baluarte, ressaltou a importância das crianças e adolescentes vivenciarem o momento cívico. "Esta é mais uma oportunidade para as pessoas com deficiência mostrarem que são capazes de qualquer coisa, só precisam de uma sociedade que acredite nelas", destacou.
Vale citar, que as fanfarras e bandas marciais de Camaçari são beneficiadas pelo convênio firmado através do edital Evandro Amaro, realizado por meio da parceria entre Secult e a Secretaria da Educação (Seduc), que está na terceira edição e destina R$ 1 milhão ao fortalecimento das instituições. A iniciativa reafirma o compromisso da gestão municipal com o desenvolvimento cultural e educativo, sendo fundamental para a continuidade dos projetos musicais na cidade.
Ainda participaram do evento as bandas marciais Joana Angélica (Bamaja), Estudantil de Camaçari (Fanesc), de Vila de Abrantes (Fanesva) e Municipal de Camaçari (Bamuca); bem como as fanfarras Municipal Popular de Vila de Abrantes (Fampa) e Estudantil de Parafuso (Fanesp).
Também marcaram presença e abrilhantaram o momento festivo na avenida grupos culturais e de dança, como Som do Timbal, Movimento Percussivo Beira de Rua, Corpo e Alma, Grupo de Capoeira Inclusiva (GCI), entre outros.
O evento garantiu espaço, ainda, para entidades da sociedade civil, entre elas, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) - Subseção Camaçari; além dos grupos maçônicos, Ordem Demolay Capítulo Esperança de Camaçari, Cavaleiros de Abrantes e Filhas de Jó; e o Comando Selva Airsoft Clube (CSAC).
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