No dia 02 de abril de 2025, na FACOM, foi realizado um seminário com o Titulo: CONTRACOLONIZADO A UNIVERSDADE, percepções de mulheres indígenas.
Sob a tutela da pesquisadora Juliana Pataxó e Eline Pankararu, conseguiram mostrar a situação do país, da Bahia e da UFBA quantovaos indígenas do Brasil.
Em relatos puros e fidedignos passado por elas durante todo o curso, conseguiram mostrar o quanto ainda é difícil terminar o curso superior.
O porcentagem de indígenas no total de estudantes do ensino superior?
No último ano de coleta de dados, 2021, cerca de 8,7 mil estudantes indígenas concluíram o ensino superior, o que representa somente 0,7% do total. (18 de abr. de 2023).
Relataram um alto grau de misogenia e de preconceitos, ora com a língua, ora com os costumes, tendo inclusive dificuldades na execução dos ritos religiosos e folclóricos pertinentes às suas etnias.
Foram claras ao citarem inaceitáveis demandas, oriundas inclusive de bons professores e de outros alunos, que se dizem civilizados, porém sem nenhum preparo para trabalhar com as diferenças.
Frisaram dificuldades na moradia, alimentação, na locomoção e na vida social, estas propriedades levam muitos indígenas a voltarem para as suas comunidades e abandonarem o curso.
Depois de muitos debates, informaram que a UFBA é a UNIVERSIDADE QUE MAIS RESPEITA O INDÍGENA.
Num debate profícuo, conseguiram com a participação dele uma interessada plateia, constituída de estudantes do curso Gênero e Diversidade, mostrar o quanto ainda tem de evoluir a sociedade brasileira em relação aos verdadeiros brasileiros, aqueles que viviam há séculos neste grande território americano.
O encontro foi de suma importância para todos os participantes, notadamente para os descendentes dos povos indígenas deste país. O recado foi claro: O Brasil precisa legitimar todos os seus povos com respeito, cidadania e sem nenhum tipo de preconceito, o Brasil é uma nação de todos.
Iderval Reginaldo Tenório
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