No segundo dia do conclave, responsável por decidir o novo líder da Igreja Católica, a fumaça branca apareceu na chaminé da Capela Sistina, indicando que houve um acordo entre os cardeais. A cena, assistida por cerca de 12 mil fiéis e curiosos na Praça São Pedro, confirmou que um dos candidatos alcançou os votos necessários.
Dois turnos de votação foram realizados na manhã desta quarta-feira (8), mas os 133 cardeais reunidos em sigilo só conseguiram atingir os 89 votos — o equivalente a dois terços e é exigido para eleger o novo papa - na segunda reunião.
O pontífice será o de número 267 da história do Cristianismo católico. A escolha ocorreu após os 133 cardeais realizarem uma nova votação, onde o eleito obteve no mínimo 2/3 (dois terços de votos), correspondente a 89 votos.
A apresentação oficial do sacerdote deve ocorrer daqui a 30 ou 60 minutos, quando a frase “Habemus Papam” será proclamada e o nome de batismo que o religioso escolheu para representar seu papado, será revelado, na varanda central da Basílica de São Pedro.
O novo representante do catolicismo vai substituir o papa Francisco, que faleceu no último dia 21 de abril, aos 88 anos. O pontífice faleceu em decorrência de um acidente vascular cerebral (AVC) seguido de um quadro de insuficiência cardíaca.
Segundo a certidão médica, o pontífice entrou em coma logo após o AVC. O quadro teria sido agravado por uma pneumonia bilateral, bronquiectasias múltiplas, hipertensão e diabetes tipo II. A morte do Papa ocorreu na residência Santa Marta, onde ele morava, às 2h35, no horário de Brasília. Francisco assumiu o posto em 2013 ficando até este ano.